segunda-feira, 13 de setembro de 2010

"O homem pensativo e metafórico fixou seu olhar para aquele palco e sentiu algo inevitável, a tomada daquele espaço para o discurso derradeiro antes que o dia amanheça, era uma noite conflituosa para aquele ser que agora não queria mais pensar, e sim falar alto em bom tom de voz. Procuro na escuridão da noite as respostas de minha existência e suas também, o dia está quase amanhecendo lá fora, a diversão dessa noite, o sexo, o bum bum bang bang , a balada e o rock estão para acabar como as bebidas de suas garrafas. E o que vamos fazer depois de tudo além de respirar o oxigênio? Vamos pra casa sem saber que depois de estarmos embriagados fizemos o papel de bobo da corte, agora me resta apenas esse discurso onde tento levar alguns comigo naquilo que penso e tenho como idéia, o mundo depois dessa noite continuará lá fora como se nada tivesse acontecido. Como um intervalo de silêncio no breque de um samba. Enquanto nossas cabeças roda sem parar de pensar um só segundo no que fazer para substituir algo insubstituível que já acontecera em nossas vidas. Parece que nada é como antes, apenas o vazio restou dentro de um ser, desse ser abalado pela existência regrada e ao mesmo tempo desregrada pela súbita vontade de estar entre os três primeiro lugares no ranking da vida. Depois desse discurso padeceu em seu profundo silêncio de não poder deixar de ser um faminto. Um desses que com a alma inquieta, que olha no espelho e vê um homem conservado no sal da vida, bonito e atraente, desgraçado pelo medo das pessoas de se aproximarem por ser apenas belo e aparentemente com cara de querubim. Onde definhou nesse momento com a aparência de um diabo para demonstrar um pouco como é na verdade."

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